O QUE FALTA AO MERCADO DE QUADRINHOS NO BRASIL

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UM DOS MAIS FAMOSOS QUADRINISTAS BRASILEIROS, MARCELLO QUINTANILHA, DEFENDE A VOLTA DAS REVISTAS COMERCIAIS, CRÍTICOS MAIS ANALÍTICOS E UM ESFORÇO MAIOR DOS ARTISTAS EM ATRAIR PÚBLICO

Unir suspense, diálogos coloquiais, tipos populares em uma arte – e traço – extremamente realistas fez de Tungstênioum dos HQs mais bem avaliados de 2014 no Brasil e no exterior. Trata-se da primeira graphic novel de Marcello Quintanilha, um dos mais famosos quadrinistas brasileiros. Ele, que vive na Espanha desde o início dos anos 90, quando foi ser colaborador de uma revista belga, gosta mesmo de retratar o cotidiano brasileiro. Gosta dos sem-grana, do ex-sargento de Salvador, dos amores do subúrbio e do motorista do busão. “Todo o meu universo temático diz respeito exclusivamente à vida que eu conheci no Brasil”.

ateneu1Nascido em Niterói, em 1971, Quintanilha começou a carreira em 1988, ilustrando revistas de terror e artes marciais, vendidas a preços populares em bancas. Seu primeiro trabalho autoral é de 1991, chamado “Acomodados! Acomodados!”. A história venceu a 1ª Bienal de Quadrinhos do Rio de Janeiro naquele ano. Obteve maior visibilidade e alcançou mais leitores com a publicação do livro Sábado dos Meus Amores. Depois, ilustrou a seção de quadrinhos e crônicas do jornal O Estado de S. Paulo, e a adaptação do clássico de Raúl Pompeia, O Ateneu, até ir morar em Barcelona e, de lá, também colaborar com publicações como o El País e a revista La Vanguardia.

Ao mesmo tempo em que sua carreira sobreviveu a momentos duríssimos do mercado de quadrinhos brasileiro no final dos anos 80, ela também lhe trouxe a chance de  ter contato lá fora com o que há de melhor nas gibiterias espanholas e lojas europeias. Nos últimos anos, seus trabalhos ganharam força no mercado brasileiro, que cresceu, evoluiu e hoje conta com editoras especializadas, eventos gigantescos e um público que extrapolou os pequenos nichos. Mas o Brasil ainda caminha devagar.

Para Quintanilha, o boom atual dos quadrinhos por aqui não é necessariamente um sinal de que o mercado se fortaleceu. “A consolidação dependerá do quanto os produtores serão capazes de ampliar a parcela do público interessada em quadrinhos e do quão capazes seremos nós, artistas, de conquistar novos públicos”, afirmou. Em entrevista à Época NEGÓCIOS, Quintanilha comenta sobre a evolução gráfica e comercial dos quadrinhos brasileiros, de que forma a decadência das bancas afeta esse mercado e como é seu processo criativo, você pode ler no  site da Época Negócios. Mas especificamente nesse link: http://epocanegocios.globo.com/Informacao/Visao/noticia/2015/02/o-que-falta-ao-mercado-de-quadrinhos-no-brasil.html

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