Entrevista com Flávio Calazans, autor do álbum Fadas, Sereias e Coisos

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1) O que esperar desse álbum Fadas, Sereias e Coisos?

– Calazans zans zans:  O leitor e colecionador pode esperar por algo inédito, nunca visto antes, pois pela primeira vez revelei que minhas Histórias em Quadrinhos de Fadas, Sereias, Gigantes e outros seres místicos-mitológicos surgiram a partir de sonhos que fui tendo pelos últimos 30 anos, sonhos decorrentes de pesquisas místicas, são narrativas mitológicas de arquétipos emergindo diretamente do Inconsciente coletivo como o chama Jung, a “Anima Mundi” dos místicos, verdades reveladas durante o sonhar, e um sonho pode nos ensinar mais do que cem livros, como disse num vídeo o Olavo de Carvalho.

– Todo este projeto de álbum é decorrente do convite de Marcos Freitas para que eu contasse os segredos de bastidores do processo criativo destes quadrinhos, cuja narrativa foge ao meu estilo literário minucioso e contido, técnico, pois são obras preenchidas por outra lógica, outra mística, que o são pelo conteúdo onírico.

– O primeiro prefácio foi descartado quando dei à minha esposa para revisar e ela de cara me perguntou POR QUE fazer contos de fadas, o que meus contos teriam de diferencial com as montanhas de gibis com fadas e sereias, e a partir desta indagação fiz outro texto mil vezes mais revelador e provocativo do que o primeiro, ficou bem pessoal e desnudo minha religiosidade e minha fé neste segundo texto, que está no álbum como um verdadeiro testamento.

Imagens do Album Fadas, Sereias e Coisos de Flávio Calazans

Imagens do Album Fadas, Sereias e Coisos de Flávio Calazans

– Explico nos comentários ao final o contexto no qual tive os sonhos e o tema místico que eu estudava e exercitava na época dos sonhos, os quadrinhos tomam outra dimensão se forem assim percebidos pelo leitor, como parte de algo muito maior, de uma tradição arcana milenar desde a “Tábua Esmeralda” passando por Alquimia, Astrologia, Geomancia e Telurismo, Feng Shui, Cabala, Gematria, Heráldica, Folclore, História, Metafísica, Teologia, Angeologia, Demonologia, Hagiografia, Filosofia,etc..

– Todas essas HQS são relacionadas à estudos da simbologia da cosmovisão clássica da “unidade do conhecimento” exposta por sincronicidades evidentes ao comparar cada história com a respectiva página do meu Grimório publicada junto.

– Valcir, eu propositalmente citei Olavo de Carvalho lá no comecinho do primeiro parágrafo muito bem consciente de que só isto já bastaria para afugentar os endemoniados, assim apenas os receptivos de espírito aberto e livres estão lendo esta entrevista reveladora.

2) São quadrinhos organizados, publicados em fanzines, numa única edição?

– Calazans zans zans: O “diferencial de mercado” deste álbum é que em cada História em Quadrinhos eu publico as pranchas de estudos retiradas do meu Grimório pessoal, meu diário de estudos místicos.

–  E eu nunca vi nenhum álbum de quadrinhos pelo mundo no qual o autor revele estes segredos e esta intimidade, nem mesmo vi tais desnudamentos em autores como Jodorowsky ou Alan Moore.

–  Seguindo a tradição dos 4 elementos, 4 ventos, 4 pontos cardeais, 4 Anjos, 4 estações do ano,  e das 4 letras do nome de Deus no Hebraico (Gematria) ; o meu Grimório pessoal é dividido em quatro eixos temáticos que seguem a Tábua esmeralda (“Quod Superius Sicut Inferius“) :

  1. A) dentro do corpo do homem ( “O homem era a medida de todas as coisas”, Protágoras) com a anatomia ocultaB) em voltado corpo do homem ( roupas, armadura, arquitetura do Templo público, da casa privada, da cidade no urbanismo da Geometria sagrada e no número áureo de Pitágoras)C)em baixo do homem (Telurismo, Geomancia, Linhas Lei, Feng Shui)D) em cima do corpo do homem (Astrologia, Cosmologia, Astronomia, Angeologia dos sete céus, Teologia etc),

– Assim sendo,  o leitor pode acompanhar os resultados de minhas pesquisas e estudos, dos quais estas histórias em quadrinhos são um tipo de consequência ou efeito colateral onírico e surrealista.

3) Como está o meio produtivo de quadrinhos por tanto tempo?

Calazans zans zans :  Viciado, efêmero, enquanto pesquisador da nona arte ou quadrinho de autor, é lamentável ver o número de artistas doutrinados pela ideologia marxista-stalinista materialista.

Bem, salvo melhor juízo, ao meu ver a arte em pouco ou quase nada é afetada por desenhistas serem de esquerda, pois anatomia e perspectiva ou palheta cromática continuam tão boas ou tão ruins, somente os muito, mas MUITO criativos mesmo ainda conseguem fazer uso ideológico reduzindo a arma de propaganda os enquadramentos e colorização , todavia mesmo estes fazem um esforço em vão e fútil conforme demonstração que explicarei a seguir….

Muito pior do que a arte do desenhista , o que é de se lamentar MESMO é que roteiros engajados viram panfletos de mera propaganda política rasteira e de curto prazo…meros panfletos descartáveis.

Obras produzidas sob encomenda de um programa ideológico autoritário e centralizador , obras atendendo a uma agenda de Gramsci de “aparelhamento” (marxismo cultural) a serviço de “palavras de ordem” e slogans mandados repetir nesta semana pelos caciques dos partidos vermelhos (PT, PSOL, PCdoB, PDT etc.)

E esta tragédia é o que faz de tudo produzido mera obra datada que perde a mensagem e se torna descartável em pouco tempo, vida útil cultural de curto prazo, reduz tudo a charge editorial jogada fora com o jornal de ontem.

Recordemos o argentino Jorge Luiz Borges  em suas frases sobre a escrita efêmera – “Creio que os Jornais fazem-se para o ESQUECIMENTO e os Livros são feitos para a MEMÓRIA”— “O jornalista escreve para o esquecimento, quando seu sonho seria escrever para a memória e o tempo”.

…um país cujos artistas caem na armadilha socialista nada produz de durável ( pesquise o poeta da URSS Vladimir Vladimirovitch Maiakovski (em russo: Владимир Владимирович Маяковский) que cometeu suicídio ao conscientizar-se do regime comunista-socialista a cujo serviço empregou seu talento pervertendo sua obra)

(exemplificando como comprovação a Argentina Mafalda do marxista e chargista Quino, que fez tanto sucesso, a maioria das histórias e quadrinhos dela tratam da OLP e perderam toda graça e sentido para o leitor de hoje tornando a obra desinteressante e reduzindo suas republicações o que em breve vai a relegar ao total e completo esquecimento do público em geral, somente sendo ainda conhecida por meia dúzia de pesquisadores e colecionadores criteriosos e dedicados)

…basta pesquisar nas artes do Brasil quantos filmes de cinema, quantas peças de teatro, quantos livros e quantas canções da MPB são de sucesso e comentadas pelo povo na rua…

…tudo torna – se descartável e modismo passageiro deste semestre, deste mês, desta semana, deste dia;

… tudo produzido sendo meramente reduzido a um serviço da pauta político eleitoral desta semana …e nós os esquecemos a seguir

…por acaso há um dramaturgo celebrado e de sucesso que todo mundo conhece como foi Nelson Rodrigues montando peças hoje?

– Existe algum personagem de empatia popular adorado como o “Amigo da onça” ou o anterior “Juca Pato” desde a patrulha ideológica cooptar nossos quadrinhistas e chargistas?

– Alguma série de streaming ou TV de sucesso popular como “Vigilante Rodoviário”? (sim, “O DOUTRINADOR” foi álbum de quadrinhos, filme e série de TV traduzido para inúmeros idiomas e publicado pelo mundo todo, é a exceção que confirma a regra!)

– Algum filme de cinema como os de Mazzaropi e Walter Hugo Khoury?

Olhe o gráfico acima, aqui tudinho detalhado – pobreza intelectual e mensagem simplória e infantil, rasa como um pires …(não há assinatura do autor mas o gráfico é perfeito ao expor o reducionismo de nosso cinema).

Triste é a nação cujos artistas caem no sofisma do socialismo autoritário.

Produzem obras rasas e descartáveis sendo relegadas ao esquecimento.



4) Você era um artista muito produtivo nos anos 80 e 90, o que o fez afastar-se do meio?

– Calazans zans zans :  Nunca me afastei, apenas com a idade fui ficando muito mais seletivo, evito perder tempo com almas perdidas, ou em projetos equivocados,

– Mas você pode conferir quadrinhos meus no álbum “Brazilian Heavy Metal” de novembro de 1996 (a HQ “UASCA” sobre Ahyuasca ou Santo Daime, do tempo que frequentei um grupo e bebi o vinho dos Deuses);

Pátria Armada: Visões de Guerra” de janeiro de 2016 a convite do Klebs (Minha HQ de Tyli Tyli e o Poeta dos Paradoxos “NOSSOS TEMPOS”  sobre uma explosão terrorista de homem bomba no metrô da Sé em São Paulo),  https://www.amazon.com.br/P%C3%A1tria-Armada-Vis%C3%B5es-Guerra-Autores/dp/8569787073

Guerra dos Golfinhos” em 2020,  editora Criativo, com tons de cinza em ambas viagens astrais e longa entrevista de Franco de Rosa comigo sobre a pesquisa e com esboços do roteiro e story board que precedem a obra.

https://www.criativostore.com.br/guerra-dos-golfinhos-graphicbook/p

“Fadas, Sereias e Coisos”   de 2022 publicado por iniciativa de Marcos Freitas

Os primeiros a comprar com o Marcos Freitas receberão grátis um desenho original feito por mim.

Loja Atomic: https://atomiceditora.lojavirtualnuvem.com.br/produtos/fadas-sereias-e-coisos-de-flavio-calazans/

5) Quais mudanças percebeu do mimeógrafo à inserção dos quadrinhos no mundo virtual?

– Calazans zans zans :  São apenas suportes, nós faziamos em 1979 a revista BARATA em mimeógrafo a álcool, éramos estudantes de segundo grau, vendíamos de mão em mão na escola, depois fizemos na grafica da Faculdade de Comunicação em off set eletrostático, tive quadrinhos meus publicados na Editora Abril (“Falta de Força” na revista Aventura e Ficção 19 http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/aventura-e-ficcao-n-19/afi0301/4722) e outros publicados na revista “PORRADA SPECIAL”, http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao/porrada-special-n-5/po097100/56817 ,

– Uma História em Quadrinhos pode ser publicada em um poster, serigrafia em uma camiseta de pano, projetada em um muro ou telão, disponibilizada na internet ou em holografia e outras mídias futuras, mas continuará sendo quadrinhos, o que pode mudar é a formatação, mas reconhecemos os quadrinhos pela narrativa com enquadramentos  de câmera cinematográfica, pelos balões e onomatopéias, por vários critérios de linguagem-signagem desenhada (pois se for narrado por fotografias é “Fotonovela”, um gênero irmão da HQ pois usa enquadramentos de cinema e balões de falas).

– É perda de tempo (ou sofisma doloso)  ficar batizando de “Ciber Quadrinho” ou “Hqtrònica” etc…mero exibicionismo, ego, necessidade de aparecer. Se os desenhos se movem então não é quadrinho, e sim se trata de outro tipo de narrativa já existente no cinema e televisão, a  “Animação” ou “Desenho Animado”,  como a internet tem som é besteira usar balões com figuras se movendo, eu cansei de assistir gente medíocre tentando criar definições para aparecer, com erros conceituais e metodológicos tão graves que só podem ser mal-intencionados.

 

6) Ainda continua lendo comics? Se sim, qual comparação das histórias dos anos anteriores ao atual?

– Calazans zans zans : Sim, leio livros e quadrinhos vorazmente, leio Comics, Comix, Bande Dessinée, Fumetti,  TBO, Historieta, Mangá, etc.

– Mas hoje a agenda de esquerda obriga pautas que reduzem o quadrinho a mera peça de propaganda descartável, tipo aquela “Garota Esquilo” obesa, aquelas pautas que o socialista rival do PT, Ciro Gomes, chamou de “papo furado de mulher, indio e negro”.

E o fim do mundo ou “escatologia” faz parte de praticamente todas religiões, é o Nirvana budista, o Ragnarock teutônico, o Apocalipse bíblico judaico-cristao, etc..

A profecia de Medjugorj é o segundo pentecostes, o espírito santo em todos nós.

Ou vamos para o céu ou ficamos aqui recebendo o espírito santo…mas quem preferir também terá outras opções, pois poderá ir ao inferno ou purgatório.

O diabo está solto mas o tempo dele está correndo, por isso tamanha ofensiva agressiva e pautas do materialismo dialético visando arrebanhar o Lumpemproletariado como Marcuse ensinou (criminosos, tarados, loucos, histéricas com a freudiana inveja do Pênis, minorias raciais, vegetarianos ambientalistas que se declaram com arrogância ter superioridade moral, ressentidos e invejosos, etc.) .

Meu lema desde antes do Orkut sempre foi “O que em mim pensa está sentindo” frase de Blaise Pascal, matemático, físico, filósofo e teólogo.

7) Há algum roteirista e desenhista que destacaria, seja lá nacional ou internacional?

– Calazans zans zans : Valcir, como desenhistas brasileiros (ou seja, não avaliando nem o roteiro nem a mensagem, apenas o estilo do desenho) eu destacaria o Shiko (Francisco José Souto Leite) em álbuns como “LAVAGEM” e “TRES BURACOS” e o Gustavo Duarte nas HQs sem palavras estilo meio mangá como “MONSTROS” e “CÒ”.

– Como roteirista e mensagem destaco o autoral Luciano Cunha

em  “O DOUTRINADOR”, “DOUTRINADOR VIRUS VERMELHO”. “DESTRO” https://www.amazon.com.br/Destro-Luciano-Cunha/dp/6500017595

Como também destaco o brasileiro João Spacca em seu roteiro e pesquisa primorosa com uma arte linda a cores no álbum “PADRE PIO” https://padrepio.zendesk.com/hc/pt-br/articles/11455388099739-Como-adquirir-o-livro-A-Hist%C3%B3ria-do-Padre-Pio-em-Quadrinhos- .

São mensagens necessárias nestes tempos sombrios, mensagens de crítica social e política e de fé e esperança.

Dos desenhistas internacionais, eu só estou ansioso por ver a quadrinização que o italiano Milo Manara fez do livro de Umberto Eco “O NOME DA ROSA”.

8) As histórias em quadrinhos caíram de qualidade?

– Calazans zans zans :  Como eu já disse nas respostas das tuas perguntas 3 e 6 , se o autor submete sua obra a uma pauta momentânea de um partido político daquela ideologia, ele se condena ao esquecimento, a desperdiçar tempo e esforços em uma obra de consumo descartável, sem as virtudes de uma obra consistente e uma mensagem sincera que brota de sua alma. Se o autor opta por fazer lixo ele se condena ao esquecimento, liberdade de escolha de cada um de nós.

9) Com o surgimento da Inteligência Artificial, quais os riscos para os artistas mundiais? Os quadrinhos sumirão?

– Calazans zans zans : Valcir não se preocupe com a “Inteligência Artificial”  pois ela é apenas o que na Filosofia se chama de “NOMINALISMO”, ela opera palavras e imagens apenas no nível sintático, a sintaxe da “Lógica Formal” a mera “Lógica Menor” , ou seja,  a I.A.  liga palavras ou figuras umas às outras mas não tem, nem nunca terá, a semântica, o significado, a “Lógica Material” ou “Lógica MAIOR” a qual examina a adequação da palavra à realidade,ao verdadeiro conteúdo do conhecimento, a Ontognoseologia  e Epistemologia.

A I.A. não sabe que ela própria existe, não tem a possibilidade de autoconhecimento, será sempre um mero instrumento, um “aparelho” no sentido que explica Vilém Flusser, um programa, programa sofistificado, heurístico sim, que aprende e aperfeiçoa-se, desde a “ELIZA” que era um programa de psicoterapia,este software “ELIZA” foi o primeiro programa para processamento de linguagem natural da história e foi criado por Joseph Weizenbaum no laboratório de Inteligência Artificial do MIT, entre os anos de 1964 e 1966,   O nome  “ELIZA” vem da personagem principal da peça de teatro ‘Pigmalião’, Eliza Doolittle, escrita por George Bernard Shaw, em 1913. “ELIZA” foi o primeiro CHATBOT.

Como o criador da Cibernética Norbert Wiener disse, um trabalho que uma máquina ou software pode realizar não é digno de desperdiçar o talento e a criatividade de um ser humano.

Se o quadrinista quer fazer charges datadas, peças de propaganda eleitoral submissas à pauta do partido e a serviço daquela ideologia, então ele optou por somente fazer obras descartáveis e burras, rasas, simplórias, e por conseguinte ele merece mesmo ser substituído por um programa de Inteligência Artificial.

Quem faz obras autorais não tem nada a temer de algoritmos, mesmo os Heurísticos e Experts, pois estes softwares nunca terão uma alma a imprimir sua mensagem humana nas obras.

10) Qual é o futuro da cultura pop?

– Calazans zans zans : Isto só Deus sabe, pois o futuro a Deus pertence.

11) Qual conselho daria ao aspirante a artista de quadrinhos?

– Calazans zans zans : Eu sempre disse em meus cursos que-

“O desenho é o corpo do roteiro
Amar só o desenho é amar um cadáver
Amar só o roteiro é amar um fantasma
Nem necrófilos,

Nem platônicos
Sejamos quadrinhistas completos.”
Flavio Calazans zans zans.

– É preciso ler muita Literatura,  contos como os microcontos de Moacir Scliar, Tobias Barreto (o conto “O homem que falava javanés” e o livro “Triste fim de Policarpo Quaresma” desnudam a alma do brasileiro, do malandro golpista do javanês ao do iludido nacionalista Policarpo),

– Assistir muito “Cinema de Autor” (Kurosawa, Felini, Tim Burton, Guilhermo del Toro, Walter Hugo Khoury, Mazzaropi, Alfred Hitchcock, Terry Gillian, David Cronenberg, Paul Verhoeven e tantos outros que imprimem sua marca, seu estilo, sua própria alma nas obras).

– Como explica Rilke no Livro “Cartas a um jovem poeta” e no livro “Rodin da Arte” com anotações dele quando era secretário do escultor Rodin, é preciso cultivar a alma, a sensibilidade, ouvir música clássica, ler obras basilares (“Ilíada” e “Odisséia” de Homero, “Eneida” de Virgílio, ” A Divina Comédia” de Dante,”Os Lusíadas” de Camões, “Dom Quixote” de Cervantes, William Shakespeare, Lope de Vega, Qorpo Santo, Alfred Jarry, Nelson Rodrigues, etc), ir a museus apreciar quadros e ir a Catedrais entender a Arquitetura Sagrada, e tudo da alta cultura, cultivar seu espírito.

As peças de teatro , devido a serem construídas em uma “carpintaria”  dramatúrgica por meio de diálogos, são ótimas para nós que escrevemos os balões dos quadrinhos aperfeiçoarmos o ritmo de diálogos e a integridade distinta de cada personagem (também escrevi peças de Teatro e sou membro da SBAT).

Enfim, é só estudar biografias e hagiografias e ler as obras destes autores para ir crescendo em si próprio a inspiração para ter o que dizer, ter a mensagem que merece ser dita.

12) Obrigado pela oportunidade de entrevistá-lo.

– Calazans zans zans – Eu que agradeço a oportunidade de divulgar a mensagem, não estamos produzindo para converter nem convencer ninguém, minha obra não se deixa reduzir à mera propaganda, estamos somente INFORMANDO que há outras realidades maiores e mais consistentes do que repetir uma agenda de uma ideologia.



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