O Mestre Júlio Shimamoto em coletânea – na Catarse

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A Graphite editora está lançando Ken no Michi – O caminho da espada, um compilado com histórias de samurais selecionadas pelo Mestre Julio Shimamoto, nossa edição será Oversize (24x34cm) onde contará com as histórias de: Musashi, O espadachim do diabo, Possessão demoníaca, Zatoichi, A morte do Samurai, O órfão, O dever do Samurai , Shi e A vingança ou Harakiri além de matreiras e uma entrevista inédita com autor.

Você também poderá conseguir a edição autografada com bookplate e pôster também autografados.

O combo com a edição autografada só estará disponível nos 3 primeiros dias de campanha.

Acesse e adquira sua edição:
https://www.catarse.me/shima?ref=user_contributed



Shimamoto na Primarte/PADA

Em outubro de 2006 laçamos  a Prismarte #36 – Especial de Terror, que a tonou especial porque tivemos a honrada presença de Júlio Y. Shimamoto, que  colaborou gentilmente com capa. Esta edição da Prismarte é uma devida homenagem a “D-Arte”, de Rodolfo Zalla, editor das revistas “Calafrio” e “Mestres do Terror”, extintas no final dos anos oitenta, e à legião de fãs que criou ao longo dos anos em que existiu. Aos grandes mestres desse gênero de quadrinhos, Júlio Y. Shimamoto [ autor da capa!], Flavio Colin [falecido], Mozart Couto e Rodval Matias [responsável pelas minhas noites mal dormidas], Eugenio Colonnese [desenhos clássicos da Mirza] e a escola que esses autores deixaram como herança às novas gerações.

Obrigado Shima sucesso.



Sobre o Júlio Y. Shimamoto

Seus ancestrais foram samurais aristocratas que serviram ao daimyo Oda Nobunaga, Julio Shimamoto ou simplesmente Shima nasceu em Borborema, São Paulo, seu pai Kioichiroe era um japonês, nascido em Shingu, na província de Wakayama e imigrou para o Brasil em 1927, ao três anos de idade, a família de Julio Shimamoto mudou-se para uma região próxima ao Mato Grosso, onde teve contato com a primeira história em quadrinhos, Mutt e Jeff, publicada no jornal O Estado de São Paulo, logo em seguida, passou a ler revistas em quadrinhos como O GuriGibiO Tico-Tico e O Globo Juvenil, presenteadas pelo pai e por uma prima. Ao deparar-se com narrativas dos super-heróis dos comics lutando contra soldados japoneses, desenhou suas primeiras HQs em papéis de embrulho avulsos, mostrando os japoneses derrotando os americanos.

Iniciou sua carreira no ramo em 1959, na editora Continental/Outubro, sob incentivo dos donos Jayme Cortez e Miguel Penteado, que, além de editores, eram artistas virtuosos e respeitados.

Naquele mesmo ano, Shima publicou Os Fantasmas do Rincão Maldito, o primeiro quadrinho sobre samurais produzido no Brasil. Nesse período inicial de sua carreira, desenvolveu rapidamente seu talento e produziu centenas de páginas de HQs de todos os gêneros, do terror ao infantil, passando por super-heróis populares da época, como o Capitão 7.

Depois de vários anos, já consagrado como ilustrador, decidiu parar com os quadrinhos e migrar para a publicidade. Consagrou-se também nesse nova atividade, recebendo vários prêmios do ramo.

No final dos anos 1970, voltou para a grande paixão de sua vida: os quadrinhos, ao longo das últimas décadas passou a pesquisar e desenvolver técnicas inéditas de ilustração, como desenhar sobre bexigas de látex esticadas e azulejos enegrecidos pela chama de velas, além de realizar esculturas de sucatas de metal.

A partir dos anos 90 passou a publicar e republicar suas obras em álbuns de luxo. Nesse período também recebeu diversos prêmios como Angelo Agostini, HQ Mix e Bigorna, que sedimentaram definitivamente seu nome como um dos mais importantes e criativos quadrinhistas brasileiros.



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