Jabuti anuncia vencedores, incluindo a categoria quadrinhos

Divulgue nas mídias sociais


O escritor e crítico literário Silviano Santiago, vencedor na categoria romance; Veronica Stigger, primeiro lugar na categoria de contos; e Ana Miranda, segundo lugar na categoria biografia, com “Xica da Silva: A Cinderela Negra”

Um dos mais tradicionais e abrangentes prêmios literários, o Jabuti anunciou nesta terça-feira, (31), os vencedores das 29 categorias de sua 59ª edição. Entre os premiados estão Silviano Santiago, Veronica Stigger, Marilena Chauí, Eva Furnari e Luiz Bernardo Pericás.

Este ano, foram inscritos 2.460 livros. Há duas novas categorias em 2017: História em Quadrinhos e Livro brasileiro publicado no exterior.

A cerimônia de entrega dos prêmios será realizada em 30 de novembro, no Auditório Ibirapuera, quando serão conhecidos os vencedores do Livro da Ano de Ficção e do Livro do Ano de Não Ficção, que ganharão R$ 35 mil cada um. Ruth Rocha será homenageada pelo conjunto da obra.

O escritor e crítico literário Silviano Santiago venceu o Jabuti na categoria romance por “Machado” (Companhia das Letras). Ele concorre, ainda, ao Prêmio São Paulo e Oceanos. Em segundo lugar ficou Cristovão Tezza, com “A Tradutora” (Record), e em terceiro, Maria Valéria Rezende, com “Outros Cantos” (Alfaguara).

O melhor livro de contos foi “Sul” (34), de Veronica Stigger, finalista, também, do Prêmio Oceanos. Ignácio de Loyola Brandão ficou em segundo lugar com “Se For Para Chorar que Seja de Alegria” (Global), com suas crônicas publicadas no Estado, e em terceiro lugar ficou a Caixa Rubem Braga, publicada pela Autêntica.

Simone Brantes ganhou em poesia por “Quase Todas as Noites” (7Letras). Luci Collin, com “A Palavra Algo” (Iluminuras), ficou em segundo e Daniel Francoy ficou em terceiro com “Identidade” (Urutu).

Internacional

“Um Copo de Cólera”, de Raduan Nassar, publicado pela Penguin Random House do Reino Unido of Rage, foi o melhor livro brasileiro publicado no exterior.

Nesta categoria, não entra prêmio em dinheiro. A Companhia das Letras e a Penguin ganham uma estatueta, e o editor estrangeiro é convidado a vir ao Brasil para conhecer outras obras e autores e fazer uma rodada de negócios.

Na categoria biografia, o livro de Luiz Bernardo Pericás sobre Caio Prado Júnior, publicado pela Boitempo, ficou em primeiro lugar. Concorriam obras de Fernando Henrique Cardoso e Rita Lee.

Em segundo lugar ficou a cearense Ana Miranda, com “Xica da Silva: A Cinderela Negra” (Record), e em terceiro Joaquim Ferreira dos Santos, com “Enquanto Houver Champanhe, Há Esperança: Uma biografia de Zózimo Barrozo do Amaral”.

Marilena Chauí venceu na categoria Ciências Humanas, com “A Nervura do Real II” (Companhia das Letras).

Marcos Guterman, do Estado, ficou em segundo lugar na categoria Reportagem e Documentário, com “Nazistas entre Nós: A trajetória dos oficiais de Hitler depois da guerra” (Contexto).

Em primeiro, ficou “Petrobras: Uma história de Orgulho e Vergonha” (Companhia das Letras), de Roberta Paduan, e “O Livro dos Bichos” (Companhia das Letras), de Roberto Roberto Kaz, em terceiro.

Quadrinhos

Castanha do Pará”, HQ autopublicada por Gidalti Oliveira Moura Júnior com apoio de leitores que ajudaram no financiamento coletivo, sobre a vida de um menino na periferia de Belém, foi o primeiro na estreante categoria de Histórias em Quadrinhos.

“Drufs” (Melhoramentos), de Eva Furnari, foi o melhor livro infantil desta edição do Jabuti. Jean-Claude Alphen foi premiado na categoria Ilustração de livro infantil por Adélia (Pulo do Gato).

“Dentro de Mim Ninguém Entra” (Berlendis & Vertechia), de José Castello, foi o melhor juvenil.

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *