Will Eisner, saudades de um sonhador em quadrinhos

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A história de vida do quadrinista americano Will Eisner, nascido em 6 de março de 1917, se confunde com a própria história da arte da narrativa sequencial ao longo do século XX. Eisner começou a trabalhar com narrativas gráficas na década de 30, período do nascimento da indústria moderna dos quadrinhos e não parou de trabalhar no ramo até a seisner.deskua morte, em 2005.

Se Eisner estivesse, completaria hoje 100 anos. E como ele tem um grande importância para os quadrinhos em nosso século não poderíamos deixar de esquece-lo. Até porque ele esteve em Recife na III edição do FIHQ – 2001, trazido por Laílson de Holanda, onde foi montada em uma tenda na área externa da Torre Malakoff, a exposição apresentava enormes painéis com ampliações da arte do mestre dos quadrinhos, em um ambiente todo em preto e branco. Ao se passar pelos painéis, via-se então que no lado interno eles eram enormes páginas dos quadrinhos de vários álbuns do cartunista americano e, em cada um desses nichwill-eines-lailsonos, estava uma escultura de poliuretano em tamanho natural dos personagens de Eisner.

No ano de sua morte, em 2005, tínhamos um edição da Prismarte #20 pronta, mas quando soubemos da sua morte, fizemos uma das mais nossas mais queridas edições que trás, uma história em quadrinhos TRIBUTO AO MESTRES, roteirizada  desenhada por Arnaldo Luiz que foi a uma homenagem ao mestre da arte sequencial. Além disso teve o prefácio espacial com Laílson de Holanda.

Um pouco Sobre Will Eisner

Filho de judeus imigrantes oriundos do Império Austro-Húngaro, Eisner nasceu no distrito do Brooklyn, Nova York, Estados Unidos, onde passou sua juventude. Enquanto estudava no Instituto DeWitt Clinton, no também distrito nova-iorquino do Bronx, colaborou com Bob Kane na revista dprismarte20a escola. Em 1936 entrou para a equipe da revista WOW What a Magazine!, dirigida por Jerry Iger. No ano seguinte, com o fim da revista WOW. Eisner fundou com Iger o Eisner-Iger Studio, onde trabalharam grandes nomes das histórias em quadrinhos como Bob Kane e Jack Kirby. Até 1939, Eisner criou diversas séries como a história de piratas Hawks of the Seas, a garota das selvas Sheena,[1] a série de aventuras Captain Scott Dalton; a história de piratas; os super-heróis Wonder Man e The Flame, a história de espionagem Harry Karry (com o pseudônimo de Bill Rensie), entre outras..
Ao fim da década, Eisner e Iger dividiram sua sociedade. Iger passou a ser diretor de publicações da editora Fiction House, e Eisner passou a criar quadrinhos para a Quality Comics Group. Criou o personagem Doll Man e os da série Falcão Negro, ambientada na 2a Guerra Mundial. Dali, começou a produzir histórias no formato de 16 páginas do suplemento dominical dos jornais, onde apareciam sempre três histórias de várias páginas cada uma. Sua estréia foi em 2 de junho de 1940, e no princípio incluía The Spirit, Lady Luck e Mr. Mystic.

eisner_lettertokees2003The Spirit é a história de um detetive mascarado, Denny Colt, um herói sem superpoderes que protege os habitantes da cidade fictícia de Central City. A série se destacou pela inovação dos enquadramentos quase cinematográficos, os efeitos de luz e sombra e as inovadoras técnicas narrativas, além da qualidade do roteiro e da arte. Sempre a presença de belas mulheres, cenas hilariantes, melodramáticas, mas que enfatizavam sobretudo o aspecto humano dos personagens. Em 13 de outubro de 1941 The Spirit começou a ser também publicado como tira diária. Eisner deixou a série em 1942 ao ser mobilizado pela Segunda Guerra Mundial, onde produziu pôsteres, ilustrações e histórias propagandísticas para o exército norte-americano.

 

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