Mulher Maravilha, personagem em quadrinhos, é nomeada embaixadora da ONU
Prestes a completar seus 75 anos, a personagem dos quadrinhos, desenhos animados e filmes, Mulher Maravilha, criada em 1942 pela DC Comics, tornou-se a Embaixadora Honorária da ONU para o empoderamento das mulheres e meninas.
A revelação foi feita na última sexta-feira (21) numa cerimônia que aconteceu na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, e que contou com a presença das duas mulheres reais que encarnaram a personagem: Lynda Carter, da série de televisão na década de 70, e mais recentemente Gal Gadot, no cinema.
Tudo parece ter uma certa combinação: o 75º aniversário da primeira aparição da Mulher Maravilha nas tirinhas, o filme da Warner Brothers que será lançado em 2017 e o fato de ter sido escolhida pelas Nações Unidas por ser “símbolo da paz, justiça e igualdade”.
Mas, a nomeação não agradou algumas organizações feministas e até mesmo alguns membros da ONU, que viraram as costas durante a cerimônia, alegando que existem muitas mulheres reais que podiam ser escolhidas, no lugar de uma personagem de ficção.
Houve até quem criasse uma página na internet para mostrar o seu desagrado, argumentando que a Mulher Maravilha (com o nome original de Wonder Woman) é extremamente sexualizada e ligada aos EUA (por vestir as cores da bandeira).
Polêmicas à parte, a Wonder Woman, quando não é uma heroína com super poderes para espalhar a paz e a justiça, chama-se Diana Prince. E já foi nomeada Embaixadora da ONU, honra que vai durar até o final do ano que vem.
Vale destacar que essa não é a primeira vez que as Nações Unidas nomeiam uma personagem. A fada Sininho, ou Tinker Bell, por exemplo, já foi a Embaixadora Honorária para as Questões Ecológica; Winnie the Pooh (O Ursinho Poooh) para as questões da amizade e os Angry Birds para os assuntos climáticos.