Brasil Popp Comics – Encontro de produção de HQs em PE

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No dia 5 de Novembro de 2014, acontecerá no Mercado da Ribeira-Olinda o Brasil Popp Comics – Encontro de produção de HQs em PE que reunirá os autores locais que desejem publicar histórias em quadrinhos de alto nível desta vez para unir forças e celebrar a nona arte produzindo uma HQ temática dentro do evento.

Mas o que é o Brasil Popp Comics – Encontro de produção de HQs em PE 

O objetivo é reunir grupos de ilustradores, roteiristas, e demais profissionais da área que são convidados para compor um HQ com formato determinado, tendo idéias e conceitos discutidos no processo, de modo aberto, no momento da criação, buscando nas páginas uma identificação com as muitas faces da arte e do imaginário coletivo brasileiro. O Popps vem fazer HQs fomentando a produção local de histórias em quadrinhos e unindo os artistas locais nesta proposta e desejo de buscar uma identidade visual e estilística que assine nossa pátria. Um conceito louvável devido aos muitos estilos e traços presentes no mercado, nas publicações, influência direta de tudo o que sai no mundo todo e é consumido, pelos leitores, e pelos que se tornarão também autores de HQs.

A alavanca para esta identificação inicia-se exatamente no momento em que os artistas tupiniquins invadem a indústria norte americana e passam a ganhar os principais prêmios desta indústria. Dando-nos um presente e abrindo os olhos do mundo para o tipo de autores que temos aqui. Estas vitórias unidas as características do artista local, sua produtividade, seu amor pela arte de desenhar e contar HQs, sua bravura e independência como autor, coragem de desafiar as grandes potencias industriais e continuar de pé fazendo seu trabalho mesmo diante das adversidades que enfrenta e mais: sua capacidade em migrar para qualquer segmento e estilo que se apresente desafiador e onde esteja sua sobrevivência o torna o mais flexível e invulnerável artista do globo.

Unindo tais características intelectuais e produtoras a uma sede de identidade e peculiaridade que possa conquistar o público e nos represente iconograficamente como nação, que possa enaltecer nossas virtudes e propiciar contarmos histórias a partir do cotidiano do povo, dos mitos, das lendas urbanas, do modo de ser do povo, em suas mais diferentes classes, trazendo o forte apelo cultural, folclórico, arquitetônico, o caos que une os aspectos Europeus históricos da nossa cultura, nossa herança, com um pé na Holanda e outro em Portugal, ao teor Moderno e aspirações nacionais de desenvolvimento e soberania, possamos encontrar um universo capaz de caracterizar bem o Brasil e dialogar de forma direta com nosso público, com nosso povo.”

O foco do Popp está em, além de criar uma máquina estatal de publicações contínuas, de gerar um movimento nacional pela identificação visual e objetiva das nossas Hqs. Que aplique de forma eficaz as muitas facetas do nosso povo aos diálogos, cenários, caracteres e ideologias encontradas no que vamos produzir.
Que se aproprie das virtudes já alcançadas dos grandes artistas Brasucas consagrados como Colin, Laerte, Watson, Mozart Couto, Mauricio de Sousa, Grampá, Deodato, Leo, Rafael Albuquerque, Muttarelli, Angeli entre tantos para dialogar diretamente com a cultura miscigenada do país.

Como se eu pretendesse, pegar numa Hq brasileira e perceber automaticamente sua origem ( caso dos mangás, dos Comics, e BDs ) de forma inalienável. Gerando não só um nicho para ser explorado daqui por diante, mas uma peleja que merece nossa atenção e esforço. Que inclusive pode afirmar e alimentar nossa indústria. Já atingimos qualidade e virtude como artistas para influenciarmos o mundo todo. Seja como artistas de BD, Comics ou Mangás. Não há a menor dúvida disso.

Agora qual imagem nos vem quando pensamos em Hqs nacionais? Qual artista, já publicado, vende bem este signo? Pense em um leitor da Europa entrando numa loja de Comics e comprando uma HQ Marvel/DC desenhada pelo Mike Deodato ou por Thony Silas. É norte americano, ele diria, sem conhecer os artistas.Ou da Erica Awano… É mangá, claro. O Leo do Aldebaran?? É BD.

Cadê a HQ brasileira? Quem representa? Qual o formato? Sua palheta de cores? Seu grafismo?
Sua identidade maior??? È isso que o Popps deseja. Encontrar esta característica. Esta linha de pensamento. Estes signos. Impulsionar uma somatória de virtuose em nossas páginas capaz de estimular o consumo de nossas histórias com voracidade tremenda. Com fôlego. Trabalhando com profissionais já qualificados, já experimentados e fortes. Que desejem implementar isso dentro do seu trabalho desde já.

Bruno Alves / Wam Nick

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